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Celíaca, eu? E agora?

Descobri que sou celíaca...

Tudo fez sentido quando recebi o diagnóstico, que a propósito não foi nada fácil de conseguir.

Andei muito para chegar até aqui, descobri a doença celíaca com o nascimento do meu primeiro filho.


Mas o que é a doença celíaca? 

A doença celíaca é uma condição autoimune desencadeada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada em cereais como trigo, cevada, centeio e aveia. 

Em pessoas com doença celíaca, o sistema imunológico reage ao glúten, causando inflamação e danos ao intestino delgado, dificultando a absorção de nutrientes. 

A doença celíaca afeta cerca de 1 em cada 100 pessoas no mundo, mas muitos casos não são diagnosticados corretamente. 


Os sintomas da doença celíaca são variados e podem incluir diarreia, dor abdominal, inchaço, perda de peso, anemia e, em casos graves, osteoporose. 

O diagnóstico é feito por meio de análise dos sintomas, exames de sangue e biópsia do intestino delgado.

O tratamento consiste em uma dieta rigorosamente sem glúten e requer atenção à contaminação cruzada. A contaminação cruzada ocorre quando alimentos sem glúten entram em contato com produtos que o contém, como utensílios ou superfícies de cozinha, e deve ser evitada para evitar reações. 


Se não tratada, a doença celíaca pode levar a complicações, como deficiências nutricionais, doenças autoimunes e até câncer. 

Se você suspeitar de doença celíaca, é fundamental consultar um médico para realizar um diagnóstico adequado e obter orientações sobre o tratamento. 


Sempre tive anemia e os médicos nunca descobriam o que causava, até que engravidei e quando o meu primeiro filho nasceu tive uma anemia séria e os médicos começaram a investigar onde outros não haviam pensado. 

No dia, no consultório haviam duas médicas em treinamento que sugeriram, com base nas maçãs do meu rosto serem rosadas, mesmo com anemia, que podia ser a doença celíaca. BINGO! Depois de uma endoscopia com biópsia do duodeno, lá estava.


Comecei a fazer dieta restritiva sem glúten, sem lactose, devido à inflamação e suplementação. 

No começo foi um tanto difícil aprender a fazer tudo em casa, pois o pão e os demais alimentos sem glúten custavam um preço alto. 

Mas o lado bom é que aprendi a cozinhar e por isso, durante essa semana quero compartilhar com vocês as receitas mais básicas, de uma forma simples para o dia a dia, pois são desses pratos que mais sentimos falta, quando recebemos o diagnóstico.


Fique por aqui e aprenda comigo a comer bem, mesmo com doença celíaca!

Um beijo e até amanhã!

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